quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Avião com equipe da Chapecoense cai na Colômbia e deixa mortos

Unidade de desastres diz que 71 corpos foram resgatados; 6 sobreviveram.
Avião decolou de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) com destino a Medellín.


O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.
O diretor da Aeronáutica Civil, Alfredo Bocanegra, explicou à Rádio Nacional da Colômbia que, embora chovesse e houvesse neblina na região, o aeroporto Rionegro estava operando normalmente. Segundo ele, aparentemente foram falhas elétricas que causaram o acidente. O piloto relatou problemas à torre de controle do aeroporto de Santa Cruz, na Bolivia.

O avião da LaMia prefixo CP-2933 que caiu com a delegação da Chapecoense, modelo Avro RJ85

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O que acontece em casos de extravio de carga aérea?

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A ocorrência de extravio de carga aérea é um problema capaz de comprometer as atividades logística da empresa. O extravio ocorre quando a carga aérea, por algum motivo, é desviada de seu destino original ou se perde, impedindo que a entrega seja efetuada no prazo.
As disposições legais sobre o tema ainda levantam discussões, mas existem entendimentos consolidados em sede de processo judicial. Descubra neste post o que acontece em casos de extravio de carga aérea e o que é possível fazer para evitar esse tipo de situação. Confira a seguir!
Responsabilidade pelo extravio de carga aérea
O Código Civil trata genericamente do contrato de transporte de coisas em seus artigos 743 a 756, assim, a lei estabelece que ao transportador cabe conduzir a carga ao seu destino dentro do prazo previsto no contrato, tomando as medidas necessárias para garantir que sejam entregues em perfeito estado.
Logo, no caso de extravio ou avarias, decorrente de negligência, imprudência ou imperícia da transportadora aérea, esta será responsabilizada pelo ocorrido. Em sede judicial têm prevalecido o entendimento de que a responsabilidade da transportadora não pode se limitar ao valor do conhecimento de transporte, mas deve atender também aos danos e prejuízos causados aos envolvidos.
Em se tratando de relação de  Consumo, ou seja, quando o serviço é prestado ao consumidor final, a responsabilidade da transportadora é objetiva, independente da verificação de culpa. Porém, quando a contratação é feita por outra pessoa jurídica, aplica-se o Código Civil que também estabelece regras sobre responsabilidade civil, e nesse caso, a indenização será devida sempre que por negligência, imprudência ou imperícia da transportadora o extravio causar danos materiais ou morais.
Transporte aéreo internacional
No que diz respeito ao contrato de transporte aéreo internacional, o entendimento atual do STJ – Superior Tribunal de Justiça – é no sentido de que deve-se aplicar as regras previstas nas convenções de Varsóvia e Montreal. Sendo assim, o prazo para pleitear indenização por extravio de cargas é de 2 anos e o ressarcimento do dano é limitado ao percentual de 7% do valor do bem.

Formas de evitar o extravio
Sistema de rastreamento de carga 
O rastreamento de cargas permite um maior controle do transporte aéreo, assim, pode-se ter informações em tempo real a respeito da movimentação da carga. Esse tipo de sistema facilita o planejamento e cumprimento das rotas e prazos, além disso, garante o conhecimento sobre qualquer ocorrência que possa inviabilizar a entrega dentro do prazo. Entenda melhor como funciona e qual a importância do rastreamento e monitoramento de cargas, clicando aqui.
Reputação da transportadora
É fundamental conhecer a reputação da transportadora antes de realizar a contratação. Atualmente, com os recursos disponíveis na internet ficou muito mais fácil descobrir informações sobre a qualidade dos serviços e da credibilidade de determinada empresa. Isso porque existem fóruns online onde as pessoas fazem reclamações ou recomendações a respeito das transportadoras. Também é possível pesquisar se a empresa está envolvida em demandas judiciais.


Disponível em: <
https://www.prestex.com.br/blog/o-que-acontece-em-casos-de-extravio-de-carga-aerea/> Acesso em: 31 ago 2016.

Como funciona a tabela de preços do transporte de carga aérea no Brasil

Como funciona a tabela de preços do transporte de carga aérea no Brasil

O transporte de cargas via aérea é uma opção muito mais segura, rápida e eficaz para despachar mercadorias e documentos, mesmo não sendo a opção mais barata. Por esse motivo, algumas vezes, é imprescindível que a empresa opte por essa modalidade logística.
Mas isso não significa que o custo deixe de importar! É preciso conhecer bem a tabela de preços para o transporte de carga aérea, pois somente assim você será capaz de controlar os custos e utilizá‐la como estratégia de agregação de valor para o seu negócio.
Para saber como funcionam os preços do transporte de carga área no Brasil, confira a seguir:

Qual é a importância do peso no cálculo do preço?

Para a logística, obviamente, é importante definir o peso de uma carga. Esse número será considerado para realizar a cobrança do frete, na execução de uma entrega de objetos — não importa qual seja o modal.
Por isso, o peso a ser observado pode ter como base o peso real de uma carga ou o que chamamos de cubagem.

Mas o que é cubagem?

A cubagem é um cálculo executado para descobrir qual é o peso correspondente ao volume da carga. Esse cálculo tem o objetivo de proteger os lucros da empresa responsável pelo transporte. Imagine uma carga de 100 caixas de plumas, por exemplo. Uma carga como essa, com certeza, será leve, mas ocupará um grande espaço na aeronave.
Por isso, se a tabela de preços dessa entrega de mercadorias for baseada no peso real, a companhia aérea terá prejuízo, pois o valor do frete será baixo. Ao mesmo tempo, ela perderá outros negócios, pois a carga de plumas ocupará o espaço de outras cargas que poderiam ter um retorno melhor.
Se uma carga for leve, mas tiver grande volume, o cálculo da cubagem impedirá que a companhia aérea tenha perdas financeiras. No transporte por carga aérea cada metro cúbico dessa carga corresponde à 166,6 kg. Portanto, vale dizer que essa correspondência foi determinada por regulamentação da Associação Internacional de Transporte Aéreo ou International Air Transport Association (IATA). Para descobrir o peso cubado exato de uma carga enviada por modal aéreo, é utilizada a seguinte fórmula:
Altura (cm) x Largura (cm) x Comprimento (cm) / 6.000

Como é a tabela de preços do transporte por carga aérea?

A determinação dos preços para utilizar o transporte aéreo é regulamentada por órgãos oficiais, como a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC). Os valores dessa tabela também são influenciados pela rota, é claro, mas pode ser negociada comercialmente entre a companhia aérea, a empresa logística e o cliente.
O valor final do frete depende da negociação da tarifa e do peso da carga. O preço da tarifa varia de acordo com a modalidade de serviço escolhida, que está diretamente relacionada ao prazo de entrega da carga, da origem ao destino final, quanto menor o prazo de entrega maior o valor da tarifa e vice‐versa. Por fim, a tarifa por quilo é multiplicada pelo peso da carga, seja ele real ou cubado (sempre o peso que for maior).

Como uma empresa de logística poderá ajudá-lo?

A determinação da tabela de preços adequados de um frete aéreo está entre as muitas responsabilidades de um profissional de logística. Os profissionais de uma empresa de logística devem estar sempre bem informados sobre o funcionamento dos fretes aéreos e conhecer os melhores arranjos de preços e tarifas para cargas aéreas.


Disponível em: <http://www.prestex.com.br/blog/como-funciona-a-tabela-de-precos-do-transporte-de-carga-aerea-no-brasil/> Acesso em: 31 ago 2016

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Pilotos suspeitos de embriaguez são detidos antes de voo

Voo com 141 passageiros ia de Glasgow, na Escócia, para Nova York. Os pilotos, de 35 e 45 anos, foram suspensos pela companhia.

 Boeing 737 da United Airlines (Foto: Divulgação/United Airlines)

Dois pilotos da companhia americana United Airlines suspeitos de embriaguez foram detidos neste sábado (27), no aeroporto de GlasgowEscócia, antes da decolagem do avião que conduziriam até Nova York, anunciou neste domingo (28) a polícia escocesa.
Os pilotos, de 35 e 45 anos, iriam transportar 141 passageiros até o aeroporto de 
Newark. Eles comparecerão amanhã ao tribunal de Paisley, segundo a polícia.
"Os dois pilotos foram suspensos de suas funções", anunciou um porta-voz da United Airlines.
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/08/pilotos-suspeitos-de-embriaguez-sao-detidos-antes-de-voo-da-united-airlines.html> Acesso em: 30 ago 2016.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Fantástico 07/08/2011 - Aeroportos Brasileiros

Viracopos vai fiscalizar 100% das cargas exportadas pelo aeroporto.

Produtos irão passar por máquinas de raio-X de última geração.
Antes só 50% das mercadorias eram inspecionadas, diz gerente.

A fiscalização das cargas exportadas pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), será intensificada. Novas máquinas de raio-X foram instaladas no terminal e a partir desta segunda-feira (25), 100% dos produtos que deixarem o país serão analisados.

Os equipamentos farão uma leitura detalhada das cargas transportadas pelo aeroporto. O objetivo é averiguar se entre as mercadorias há explosivos ou drogas. Após a passagem pelo raio-X, o produto ainda passa por uma nova vistoria, que é feita por cães farejadores treinados.

50% antes
Segundo o gerente de segurança de Viracopos, Samuel Silva, antes apenas 50% das cargas eram inspecionadas.

"Eram as cargas que iam para os Estados Unidos, que é uma exigência do local. Agora, não importa o destino que a carga vá, seja para Europa, EUA, ou qualquer outro país, ela é inspecionada em 100% aqui em Viracopos”, explica.

O gerente de segurança afirma ainda que além de mais segurança, os novos equipamentos darão mais agilidade ao processo. "Muita agilidade porque as cargas não param, são inspecionadas imediatamente e são colocadas à disposição da companhia aérea para transporte", conclui.

Disponível em: <http://www.portalntc.org.br/aeroviario/viracopos-vai-fiscalizar-100-das-cargas-exportadas-pelo-aeroporto/57227> Acesso em: 29 ago 2016.

Viracopos terá 'caixa-forte' para cargas valiosas

O Aeroporto Internacional de Viracopos e a empresa de segurança Brinks fecharam uma parceria para erguer dentro do terminal de cargas do aeroporto de Campinas a primeira área ultrassegura para armazenagem de cargas de alto valor - em trânsito de importação ou exportação - da América Latina. Com uma dimensão de 2 mil metros quadrados, a estrutura terá características de construção similares às de um caixa-forte, com paredes mais espessas, e controle rígido de acesso ao local. A Brinks já montou estrutura parecida no Aeroporto de Heatrow, em Londres, e no Charles de Gaulle, em Paris.

A previsão é de que a nova área do terminal passe a operar no segundo semestre. Segundo o diretor-presidente do aeroporto, Luiz Alberto Küster, desde a concessão, em 2012, é cada vez maior a necessidade de transporte de cargas de alto valor agregado como medicamentos, fórmulas químicas e componentes eletrônicos (tanto os relacionados a celulares quanto à indústria automotiva).

"Queremos privilegiar o transporte desse tipo de carga e abrir caminho para um transporte pouco explorado por via aérea, que é o de ativos financeiros e joias", diz Küster. A expectativa do aeroporto, que está investindo R$ 10 milhões nessa empreitada, é ganhar uma receita adicional de R$ 20 milhões ao ano. Hoje, a operação de carga responde por 60% da receita de Viracopos.

Negócio

O transporte de cargas de maior valor agregado é especialmente interessante do ponto de vista financeiro. A tarifa cobrada pela armazenagem, em geral, leva em consideração o preço do produto. Portanto, quanto mais valioso ele for, maior é a taxa. A dona de Viracopos já vem priorizando o transporte de cargas com maior valor agregado há certo tempo e por isso não registrou queda nesse segmento, apesar da retração sentida no setor - o recuo, em toneladas, foi de 10% só em janeiro, nos aeroportos brasileiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil.

O terminal ultrasseguro habilitará o aeroporto a fazer procedimentos que hoje não são possíveis. Por exemplo: a aplicação de selos em relógios importados. Os relógios que vêm de fora têm de receber um selo da Casa da Moeda do Brasil antes de serem distribuídos. Trata-se de uma medida para evitar o contrabando, algo que geralmente é feito fora do aeroporto. Outra situação em que uma área de alta segurança como essa pode ser útil é o processo de validação do quilate de uma joia, algo hoje feito no Aeroporto de Heathrow.

Estratégia

Em geral, por questões estratégicas, os aeroportos não dão informações sobre a estrutura para cargas de alto valor. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo, que lidera em movimentação de cargas no País, diz que tem cofres nos armazéns, mas não dá detalhes sobre o serviço. "Nossa estrutura de segurança será completamente distinta de tudo que nós conhecemos por aqui", diz Fernando Sizenando, presidente da Brinks Brasil. Em Viracopos, a empresa também terá serviços de monitoramento na importação, entrega e transporte.

Para o presidente da Associação Brasileira de Fornecedores de Equipamentos de Tecnologia para Aeroportos, Jorge Leal, a construção de um terminal para cargas de alto valor pode ser vista como um dos vários esforços dos aeroportos em oferecer mais que o serviço tradicional. "Assim, você faz do aeroporto não só um terminal de carga e descarga, mas um local de serviços de valor agregado." Leal lembra que esses serviços permitem receita importante, que vai além da taxa de embarque. Colaborou Marina Gazzoni.
Disponível em: <
http://www.portalntc.org.br/aeroviario/viracopos-tera-caixa-forte-para-cargas-valiosas/55527> Acesso em: 29 ago 2016.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Qual é o risco de um avião sofrer um acidente?

O risco de envolvimento de um avião num acidente é de um em 3 milhões, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil. Isso significa que, se uma pessoa voar diariamente, ela vai precisar de 8 100 anos para sofrer um acidente. Segundo dados do site planecrashinfo. com , que fez um levantamento mundial de acidentes entre 1985 e 2004, o risco de estar em um vôo em que ocorra um acidente com pelo menos uma morte varia entre 1 em 4, 25 milhões (nas 25 companhias aéreas com as menores taxas)e 1 em 386 mil (nas 25 piores companhias). Já o risco de morrer em um acidente aéreo são ainda menores: 1 em 6, 3 milhões nas 25 melhores companhias aéreas e 1 em 543 mil nas 25 piores. O site mapeou também os momentos mais propícios para desastres. Segundo o levantamento, 17%dos acidentes ocorrem nos momentos iniciais do vôo, quando o avião está decolando e fazendo a subida inicial. Apenas 6%ocorrem quando a aeronave está em altitude de cruzeiro. Mas a hora mais complicada mesmo é a hora da descida:51%dos acidentes ocorrem na aproximaçã o do aeroporto ou na aterrissagem. A famosa comparação dos acidentes aéreos com as tragédias automobilísticas não é uma lenda urbana:pelo menos no Brasil, morre muito mais gente nas estradas do que no céu. Em 2005, segundo informações do Agência Nacional de Aviação Civil, morreram 34 pessoas em 56 acidentes no país. Nas estradas brasileiras, o número de acidentes chegou a 109 745, com 10 422 mortes, segundo levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em parceria com o Departamento Nacional de Trânsito.Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-o-risco-de-um-aviao-sofrer-um-acidente> Acesso em: 08 ago 2016.

Transporte Aérea de Carga: opção para entregas rápidas

Preço nem sempre é o fator único de decisão na hora de selecionar um modal de transporte. Determinados produtos ou tipos de entrega contratual exigem uma precisão e rapidez que só podem ser atingidos mediante o uso do transporte aéreo. Com todos os problemas enfrentados ainda no Brasil em relação a aeroportos, atrasos e falta de estrutura, o modal aéreo ainda é a opção mais rápida e, no caso de alguns contratos específicos, mais confiável para realizar entregas.
Por outro lado, o número restrito de terminais aéreos de carga, a maior parte deles em capitais, torna esse modal uma opção boa apenas para o tráfego entre grandes centros urbanos. Atualmente o Brasil dispõe de 31 terminais de carga em aeroportos, sendo que desse total 27 realizam operações de importação e 24 remessas de exportação.
Em relação ao tipo de carga comumente despachada por via aérea, há diversos materiais embarcados por via aérea:
·         Carga geral – cargas comuns e genéricas, que possam ser armazenadas em sistemas de pallets e não necessitam de cuidados especiais para seu embarque e transporte;
·         Carga fracionada – proveniente de empresas que precisem atender a diversos clientes com mercadorias diversas, de dimensões e natureza distintas;
·         Carga expressa – qualquer tipo de carga que demande urgência, o que pode englobar desde medicamentos a documentações;
·         Carga perecível – que demanda cuidados e possua validade curta e determinada – inclui alimentos, flores e outros;
·         Carga perigosa – material que possa causar danos à tripulação ou aeronave, como gases tóxicos e corrosivos, insumos químicos, combustíveis e outros;
·         Carga restrita – possui grande nível de restrição e fiscalização em estações aduaneiras;
·         Carga refrigerada – também perecível, mas exige cuidados em relação à manutenção da temperatura;
·         Carga viva – animais em geral, que geralmente demandam instalações e manuseio específicos;
Devido a seu preço, disponibilidade e aplicação específica, o modal aéreo costuma responder por bem menos de 1% da matriz logística nacional, mas mesmo sendo o modal menos utilizado no país, vem ganhando espaço com a maior oferta de serviços de entrega de produtos expressa, com a modernização da frota e aeroportos e entrada de players estrangeiros no sistema logístico.
Principais rotas de carga
A principal rota de carga aérea dentro do Brasil, isoladamente, é o corredor entre o Aeroporto de Guarulhos e o de Manaus. Segundo dados da ANAC, a rota Manaus-Guarulhos respondeu por um volume de carga de 38.280 toneladas em 2012 e o sentido inverso, Guarulhos-Manaus, 35.770 toneladas.
As rotas Guarulhos-Recife e Fortaleza-Guarulhos aparecem em terceiro e quarto lugar entre as de maior fluxo, com 13,5 mil toneladas e 10,3 mil toneladas, respectivamente.
No total, o transporte de cargas brasileiro por via aérea fechou 2012 com um volume próximo de 1,3 milhão de toneladas. Para se ter uma ideia do espaço que o modal ainda 

Disponível em: <http://www.viabrasiltransaereo.com.br/blog/5/Transporte-Aerea-de-Carga-opcao-para-entregas-rapidas.html> Acesso em: 08 ago 2016.

Transporte aéreo global de cargas cresce 4,3% em junho.

A demanda global por transporte aéreo de carga registrou crescimento de 4,3% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, informou hoje a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês). A capacidade para cargas dos aviões também teve expansão, de 4,9% na mesma base de comparação. A taxa de aproveitamento dos aviões para esse tipo de atividade ficou em 43,1%, um recuo de 0,3 ponto percentual.A América Latina foi a única região com desempenho negativo, ao mostrar queda de 9,8% no transporte de cargas em junho, na comparação anual. A capacidade dos aviões também teve retração, com recuo de 2,6%. A taxa de aproveitamento teve redução de 2,7 pontos percentuais, para 34,4%.

“O mês de junho viu uma melhora na demanda por frete aéreo. Isso é uma boa notícia. No entanto, não podemos interpretar muito o desempenho de um mês, pois os mercados de carga aérea têm ficado no marasmo durante vários anos, durante os quais haviam falsos sinais de melhoria. Vamos continuar observando de perto os desenvolvimentos, tendo em mente que o ambiente de negócios de carga aérea é frágil”, afirmou o diretor-geral e CEO da IATA, Tony Tyler.


Disponível em: <
http://www.agenciaabear.com.br/hotnews-3/transporte-aereo-global-de-cargas-cresce-43-em-junho/> Acesso em: 08 ago 2016.


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Quando vale a pena utilizar o MODAL AÉREO?


O transporte aéreo é um modal ágil e recomendado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes e encomendas urgentes. É competitivo para produtos eletrônicos, como por exemplo, computadores, softwares, telefones celulares, etc., e que precisam de um transporte rápido em função do seu valor, bem como de sua sensibilidade a desvalorizações tecnológicas (Keedi e Mendonça, 2000).

 É mais adequado para viagens de longas distâncias e intercontinentais.

 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO MODAL AÉREO

 VANTAGENS

 Este tipo de modal apresenta várias vantagens, das quais, apresentamos algumas a seguir, incluindo a rapidez da expedição, transporte e recebimento:

  • usado com eficácia no transporte de amostras; 
  • ideal para transporte de mercadorias com urgência na entrega; 
  • por ter sua emissão antecipada, o documento de transporte é obtido com maior rapidez; 
  • os aeroportos, normalmente estão localizados próximos dos centros de produção, industrial ou agrícola, já que encontram-se em grande número e distribuídos praticamente por todas as cidades importantes do mundo ou por seus arredores. Como exemplo cita-se o caso das cargas importadas por empresas situadas na região metropolitana de Porto Alegre. Nesse caso, o aeroporto Salgado Filho situa-se na própria cidade, enquanto o porto mais próximo (Rio Grande), está a uma distância de 330 Km da capital. Isto representa um custo adicional nas importações via marítima, o que pode, dependendo da situação e do tipo de mercadoria, tornar mais interessante o uso do modal aéreo (Vieira, 2003). 
  • os fretes internos, para colocação de mercadorias nos aeroportos, são menores, e o tempo mais curto, em face da localização dos mesmos; 
  • possibilidade de redução ou eliminação de estoques pelo exportador, uma vez que é possível aplicar mais agressivamente uma política de just in time, propiciando redução dos custos de capital de giro pelo embarque contínuo, podendo ser até diário ou mais vezes ao dia, dependendo dos destinos; 
  • aplicando o just in time, é possível a racionalização das compras pelos importadores, já que não terão a necessidade de manter estoques pela possibilidade de recebimento diário das mercadorias que necessitam; 
  • possibilidade de utilização das mercadorias mais rapidamente em relação á produção, principalmente em se tratando de produtos perecíveis, de validade mais curta, de moda, etc.; 
  • maior competitividade do exportador, pois a entrega rápida pode ser bom argumento de venda; 
  • redução de custo de embalagem, uma vez que não precisa ser tão robusta, pois a mercadoria é menos manipulada; 
  • o seguro de transporte aéreo é mais baixo em relação ao marítimo, podendo variar de 30% a 50% na média geral, dependendo da mercadoria. 


Comenta o autor Guilherme Bergmann Borges Vieira, em seu livro Transporte Internacional de Cargas, que nem sempre a opção de menor frete representará o menor custo total. Podemos citar, o seguro de transporte internacional e os custos de manipulação de carga, que incidem de forma mais significativa no modal marítimo; o adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM, que corresponde a 25% do frete marítimo e inexistente no transporte aéreo e o possível aumento do transporte terrestre em caso de utilização do transporte marítimo, dependendo da localização do porto. Sempre que houver a necessidade de escolher um modal, esses fatores devem ser analisados conjuntamente com a política de estoques e as estratégias de distribuição da empresa.


DESVANTAGENS
  • frete relativamente alto em relação aos demais modais; 
  • capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário; impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minérios, petróleo, grãos e químicos; 
  • custo elevado da sua infra-estrutura; 
  • impossibilidade de absorção do alto valor das tarifas aéreas por produtos de baixo custo unitário, como por exemplo, matéria-prima, produtos semi-faturados e alguns manufaturados; 
  • existência de severas restrições quanto ao transporte de artigos perigosos. 

Por Denise Wellner

Disponível em: <http://blog.pr.sebrae.com.br/organizacao/quando-vale-a-pena-utilizar-o-modal-aereo> Acesso em: 04 ago 2016.



quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Na última década, transporte aéreo registrou crescimento 3,5 vezes maior do que o PIB.

Na última década, a cada 100 brasileiros, 55 voaram pelo menos uma vez. Não por acaso, o crescimento médio anual do transporte aéreo doméstico no Brasil nesse período representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País e mais de 14 vezes o crescimento da população, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). 
O último anuário publicado pela agência reguladora mostra que, em 2012, a quantidade de passageiros pagos transportados foi de 100 milhões. A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros mais do que triplicou nos últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados, com alta de 234% entre os anos de 2003 e 2012 e com crescimento médio de 14,35% ao ano no período. O mesmo índice mais do que dobrou quando considerados os voos internacionais com origem ou destino no Brasil. 
Esses números dão a ideia do tamanho do desafio do sistema em operação, assim como do potencial de crescimento desse mercado no País. O Brasil é o quarto maior mercado do mundo em voos domésticos, atrás de Estados Unidos, China e Japão, segundo a Organização de Transporte Aéreo Internacional (IATA).
Existem no Brasil 710 aeroportos aptos a receber voos regulares, ou seja, com pistas pavimentadas, mas apenas 109 recebem voos regulares. Destes, 63 são administrados pela Infraero e recebem mais de 90% dos passageiros transportados no Brasil. O País tem 17 aeroportos internacionais, parte deles administrados pela iniciativa privada. 
Aeroportos são os aeródromos públicos dotados de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas. Se considerarmos o número de aeroportos civis privados, por exemplo, o número passa dos 2,5 mil no Brasil. Esses dados colocam o Brasil em segundo lugar no ranking mundial em número de aeroportos, atrás apenas dos Estados Unidos.
No Brasil, a operação aeroportuária é concentrada na Infraero, administradora dos aeroportos que respondem por 97% dos passageiros transportados anualmente. Qualquer empresa aérea pode operar no mercado brasileiro, que é de livre concorrência, desde que respeitados os limites operacionais de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço adequado expedidas pela Anac, nos termos do art. 48 da Lei nº 11.182/2005.
Dezenove empresas brasileiras prestaram serviços de transporte aéreo no ano de 2012, sendo que três realizaram exclusivamente operações de carga. Já as estrangeiras somaram 75 empresas operando em 2012, com 29 atuando apenas no mercado de transporte de carga. Entre as companhias brasileiras, destacam-se seis empresas que, juntas, representaram 98% dos passageiros transportados neste segmento. São elas: Gol, Tam, Azul, Trip, Avianca e Webjet. O número de aeronaves de aviação comercial no Brasil somava 518 em 2012, sendo responsáveis por mais de 1,2 milhões de voos naquele ano, dos quais 98% domésticos.

Investimentos
 
Para atender à crescente demanda, que se acentuará com a Copa do Mundo de 2014, a expansão da capacidade aeroportuária no Brasil tem sido priorizada, incluindo a ampliação ou construção de novos terminais de passageiros e cargas, reforma e construção de pistas, pátios para aeronaves e torres de controle e modernização tecnológica de sistemas operacionais – transporte de bagagens e pontes de embarque, entre outros. 
O governo federal faz investimentos nesse sentido, a exemplo da reforma dos grandes aeroportos e, principalmente, a construção e ampliação de pequenos e médios aeroportos brasileiros, determinantes para interligar as regiões e aumentar o acesso da população aos serviços aéreos. O objetivo é que 96% dos brasileiros esteja a menos de 100 km de distância de um aeroporto apto para o recebimento de voos regulares. 
Para tanto, foi lançado em 2012 o Plano de Investimento em Logística: Aviação Regional (PNAR), que prevê a construção e ampliação de 270 aeroportos regionais espalhados pelo País. Com eles, a ideia é integrar o território nacional, fortalecer pontos turísticos, desenvolver polos regionais e melhorar a mobilidade para as comunidades da Amazônia Legal.
A região Norte será aquela com o maior número de aeroportos regionais: 67. Os quatro estados do Sudeste terão, juntos, 65 aeroportos: 19 em São Paulo, 33 em Minas Gerais, 9 no Rio de Janeiro e 4 no Espírito Santo. No Nordeste serão 64 terminais, a maior parte deles a ser construído na Bahia (20). O Maranhão contará com 11 aeroportos. Já na região Sul serão 43 equipamentos e no Centro-Oeste, 31 (dos quais 13 no Mato Grosso). 
O investimento para a implantação dos aeroportos regionais é de R$ 7,3 bilhões. Desse montante, o investimento total da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), de responsabilidade da Infraero, é de R$ 5 bilhões destinados a 21 aeroportos.
Copa do Mundo
Os 12 principais aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo receberam investimentos de R$ 3,3 bilhões, que visam ampliar a capacidade de recepção de passageiros em 81%.
Dos investimentos do PAC, R$ 400 milhões foram utilizados pela Infraero para reforma e ampliação do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antonio Carlos Jobim (Galeão), preparando-o tanto para atender a demanda da Copa como aquela prevista para 2016. 
Antes das obras (que já teve etapas concluídas e entregues), o Galeão tinha capacidade para atender 17,4 milhões de passageiros ao ano. A demanda prevista para 2014 é de 18,9 milhões de passageiros/ano. Com a conclusão dos trabalhos no Terminal 2, por exemplo, o Galeão poderá receber 30,4 milhões de passageiros ao ano.

Toda essa infraestrutura vai perdurar, proporcionando à população o maior acesso aos serviços aéreos de qualidade, preparando também o País para receber outro importante evento esportivo mundial: as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2014/06/na-ultima-decada-transporte-aereo-registrou-crescimento-3-5-vezes-maior-do-que-o-pib> Acesso em: 03 ago 2016.